
| De 30 de junho a 2 de julho, a arte volta a sair à rua e a afirmar-se no espaço público, em Arouca. É mais uma edição do Festival de Artes de Rua de Arouca (FARA), numa edição em que procura afirmar-se como uma referência regional e, localmente, unir performers e público. O evento, organizado pelo Teatro Experimental de Arouca e pela Câmara Municipal, permite acesso livre às 30 apresentações (com 6 estreias absolutas e 2 estreias nacionais), com 71 artistas de 14 companhias, de três países (Portugal, Espanha e Itália). Durante os três dias de festival haverá apresentações e intervenções de rua, nas áreas de teatro, teatro físico, novo circo, intermédia, performance, clown e música. |
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Exploradores da Serra, uma proposta do Teatro do Montemuro. A sua atuação tem corrigido assimetrias culturais, levando ao público espetáculos executados com rigor, seriedade, profissionalismo, mas acessíveis a todos, desde um advogado a um lavrador. Distinguem –se pela autenticidade e originalidade dos seus textos, plástica, música e também pelo trabalho dos atores que assenta na verdade, na emoção, na alegria e na fisicalidade levada à exaustão.
Attenti quei due, da Compagnia La Fabiola chegam-nos de Itália acompanhados de um fantoche extremamente sofisticado, animado por um complexo sistema de cordas que lhe permitem mover o corpo e também todos os detalhes do rosto interagindo com o público de uma maneira natural, quebrando a fina parede que existe entre realidade e ficção e sem dizer uma palavra.
Rojo, um projeto de Mireia Miracle que chega a Arouca para fazer a sua estreia em Portugal. “De manhã agarro nas malas e vou. Viajar, atuar, viver um sonho. Crescer, é deixar para trás a velha pele a que pertencemos. Passamos a vida escondidos numa concha, protegidos. De nada me serve tudo aquilo que pensava saber e que dava como certo... Rumo em direção ao vazio”
Trás la escoba, um espetáculo de teatro circo da companhia Cia Barre. Este grande espetáculo assenta na jornada de trabalho de um varredor de rua, cheio de humor e o carisma dos filmes mudos. O protagonista vai encontrando diferentes e diversas situações, quase sempre causados por suas confusões e diferenças, acabando por transformar o caos num bonito circo cheio de habilidades fantásticas, vassouras manipulação e acrobacias.
Filhos da profissão, uma criação FARA do Teatro Experimental de Arouca. Quatro amigos que vivem numa pequena aldeia e sentem que tem de procurar oportunidades na cidade. Três seguem o seu caminho longe da terra que os viu crescer, deixando para trás o seu irmão que optou por explorar o que a terra tinha para lhe dar. Espera-se um final em que se reencontram naquele que é o local onde tudo começou, havendo lugar a histórias e partilhas de experiências vividas. Nesta edição e à semelhança das anteriores, o FARA reserva ainda um espaço o habitual, o Mercado das artes, espaço em que o público pode observar escultores, lustradores, pintores e até artesãos locais que trazem a sua arte ao público do festival. |