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Dá a conhecer memórias e artefactos da pesca artesanal em Arouca.

Os cursos de água foram, desde sempre, um fator determinante para a fixação das comunidades humanas. Impuseram-se enquanto marcas territoriais, fronteiras administrativas e vias de circulação de pessoas e bens entre territórios. Destacaram-se no fornecimento de água para consumo humano, irrigação de culturas e enquanto força motriz para fazer funcionar moinhos, azenhas e pisões. O seu valor, na vida das comunidades rurais, foi inquestionavelmente preponderante.

A pesca artesanal, com as suas técnicas e saberes, atesta, também, a importância e profundidade da relação criada com os cursos de água pelas comunidades. Estas aprenderam a sincronizar as suas necessidades com o ciclo de vida das espécies que habitam nos rios.

Atualmente consideram-se três tipos de pesca: lúdica, desportiva e profissional, e nenhuma delas carrega em si, a necessidade da subsistência, que em tempos a pesca representou.

Assente em artes e técnicas de captura transmitidas de geração em geração, a pesca artesanal recorria a equipamentos produzidos pela própria comunidade e desenvolveu um conjunto alargado de artes e saberes que estão em claro desuso.

Pesca à mão, à linha, com redes ou armadilhas e mesmo por envenenamento são vivências que já não fazem parte das nossas comunidades como fizeram outrora. No entanto, subsistem memórias e conhecimentos que importa resgatar como símbolo da memória coletiva de um povo de matriz serrana, agrícola, mas também de relações profundas com os seus rios.

Horário durante a Feira das Colheitas:

• Quinta-feira: 17h00-24h00
• Sexta-feira, sábado e domingo: 10h00-24h00

Horário de visita a partir da Feira das Colheitas: terça-feira a domingo, das 9h30 às 12h30 e das 14h00 às 18h00. Entrada livre.

Pelo terceiro ano consecutivo, em Arouca, nos dias 15 e 16 de novembro,no pavilhão da Escola Secundária de Arouca, vão realizar-se os Campeonatos Nacionais de Kung Fu Tradicional – Esperanças, Seniores e Veteranos 2025. É uma das atividades da Federação Portuguesa de Artes Marciais Chinesas e contará com a organização da Associação de Choy Lee Fat do Porto e da Câmara Municipal de Arouca.

Programa:

1.º dia da prova (Campeonato Nacional de Kung Fu Tradicional Esperanças)

9h00: recepção das equipas

10h00: início da competição

13h00: interrupção para almoço

15h00: reinício da competição

19h00: fim da competição e entrega de prémios

20h00: encerramento

2.º dia da prova (Campeonato Nacional de Kung Fu Tradicional Seniores e Veteranos)

9h00: recepção das equipas

10h00: início da competição

13h00: interrupção para almoço

15h00: reinicio da competição

18h00: fim da competição e entrega de prémios

19h00: encerramento

O evento apresenta o filme original “El Toro Negro”, da autoria do arouquense Hélder Brandão Antunes. É uma prequela da peça de tetro “Cavalo Branco”, também escrita por Hélder Antunes Brandão, que esteve em digressão por todo o país nos últimos dois anos. O filme, com duração de 1h30, foi gravado em paisagens de Arouca e Aveiro, oferecendo uma narrativa envolvente e autêntica.

Sinopse:

O preto e o vermelho. O tudo ou nada. A vida e a morte. Três mafiosos, cúmplices e rivais, recebem misteriosas cartas Rosa Negra que os obrigam a roubar o famoso colar Red Scarlet, prestes a ser comprado pelo verdadeiro magnata, Sôr Fortuna. O que pesa mais? A lealdade ou a traição? De que lado ficará a dor? Quanto sangue será derramado? Sangue que tanto pode ser vida… como pode ser morte. El Toro Negro, uma prequela da peça de teatro Cavalo Branco.

Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=91oXpAaNU1g

14h45 – Receção aos participantes

15h00 – Sessão de abertura
Margarida Belém – Presidente da Câmara Municipal de Arouca

15h10 – Políticas e práticas de prescrição cultural: a experiência da Universidade do Porto
Diana Alves – Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto

15h30 – A articulação entre saúde, cultura e o envolvimento ativo da comunidade
Ana Paula Casais e Helena Amorim – Unidade de Saúde Pública da ULSEDV

16h00 –  Dar + Vida à Aldeia: um exemplo de boa prática
Ana Cristina Martins – Museu Municipal de Arouca
Helena Queirós – Núcleo de Etnografia e Folclore da Universidade do Porto (NEFUP)

16h30 – Momento cultural