CPCJ - Comissão de Proteção de Crianças e Jovens
A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco (CPCJ) de Arouca visa a promoção dos direitos das crianças e jovens arouquenses, bem como prevenir ou pôr termo a situações suscetíveis de afetarem a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento integral.
Considera-se em perigo a criança ou o/a jovem que se encontra numa das seguintes situações:
- está abandonada ou vive entregue a si própria;
- sofre maus-tratos físicos ou psíquicos ou é vítima de abusos sexuais;
- não recebe os cuidados ou a afeição adequados à sua idade ou afeição pessoal;
- é obrigada a atividades ou trabalhos excessivos ou inadequados à sua idade, dignidade e situação pessoal ou prejudiciais à sua formação e desenvolvimento;
- está sujeita, de forma direta ou indireta, a comportamentos que afetam gravemente a sua segurança ou o seu equilíbrio emocional;
- assume comportamentos ou se entrega a atividades ou consumos que afetem gravemente a sua saúde, segurança, formação, educação ou desenvolvimento sem que os pais, o representante legal ou quem tenha a guarda de facto se lhes oponha de modo adequado a remover essa situação.
A intervenção das CPCJ depende:
- da impossibilidade de atuação das entidades com competência na área da infância ou juventude de, só por si e de forma adequada e suficiente, removerem o perigo em que se encontram as crianças e os jovens;
- do consentimento expresso dos pais, do representante legal ou da pessoa que tenha a sua guarda de facto;
- da não oposição da criança ou jovem com idade igual ou superior a 12 anos.
A CPCJ de Arouca iniciou funções em 2003 ao abrigo de um protocolo de colaboração com o então Instituto da Solidariedade e Segurança Social.
Composição, funcionamento e competências
A CPCJ tem uma composição plural – interinstitucional e interdisciplinar, e funciona nas modalidades alargada e restrita.
A Comissão Alargada funciona em plenário ou por grupos de trabalho para assuntos específicos, reunindo no mínimo de dois em dois meses. Compete-lhe desenvolver ações de promoção de direitos das crianças e jovens, assim como ações de prevenção das situações de perigo.
Congrega representantes:
- do Município;
- da Segurança Social;
- das Forças de Segurança;
- do Ministério da Educação;
- de Instituições Particulares de Solidariedade Social;
- de Associações de Pais,
- de organizações privadas que desenvolvam atividades desportivas, culturais e recreativas;
- 4 pessoas designadas pela Assembleia Municipal;
- Técnicos e cidadãos cooptados (aqueles com formação em serviços social, psicologia e saúde; estes com especial interesse pelos problemas da infância e juventude).
A Comissão Restrita funciona em permanência e o seu plenário reúne sempre que convocado pelo(a) respetivo(a) presidente, no mínimo com periodicidade quinzenal. Compete-lhe, especialmente, intervir nas situações em que a criança ou o jovem está em perigo.
O apoio logístico à CPCJ é assegurado pelo Município de Arouca, em cujas instalações a Comissão funciona.
A Comissão Nacional de Proteção das Crianças e Jovens em Risco acompanha, apoia e avalia o desempenho das CPCJ.
O Ministério Público acompanha a atividade das CPCJ, tendo em vista apreciar a legalidade e a adequação das decisões, a fiscalização da sua atividade processual e a promoção dos procedimentos judiciais adequados.
O Plano Local de Promoção e Proteção dos Direitos das Crianças e Jovens de Arouca (PLPPDCJ) foi realizado no âmbito do Projeto Adélia, promovido pela Comissão Nacional de Promoção e Proteção dos Direitos das Crianças e Jovens, e permitiu a concretização de um diagnóstico abrangente e holístico de todas as informações, dados e atividades realizadas no concelho de Arouca para crianças e jovens. Assim, foi possível conceber um plano de ação com o período temporal de três anos que permite trabalhar necessidades identificadas e criar respostas inexistentes.
Contactos
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Segunda a Sexta
9h00 – 12h30 e 14h00 – 17h30 -
256 940 256
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