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Na 81.ª edição da Feira das Colheitas, o Mosteiro de Arouca volta a acolher uma exposição agrícola que “louva a terra contra a infâmia do seu abandono ou destruição, trazendo para o espaço do mosteiro as vozes do trabalho, as imagens dos arquivos, as alfaias, o cancioneiro antigo, o reflexo da presença vegetal e animal no território e o fruto das colheitas”.

Apresenta ainda um conjunto de peças, resultado de diferentes residências de seis artistas que percorreram as paisagens e conheceram as gentes da região.

Uma organização do Município de Arouca, em parceria com a Associação Geoparque Arouca, Arquivo Municipal do Porto, Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema, Cooperativa Agrícola de Arouca e Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte.

A entrada é livre.

Curadoria: Jorge Sobrado e Rita Roque

Horário de visita: terça-feira a domingo: 10h00-13h00 / 14h00-17h30.

Dá a conhecer memórias e artefactos da pesca artesanal em Arouca.

Os cursos de água foram, desde sempre, um fator determinante para a fixação das comunidades humanas. Impuseram-se enquanto marcas territoriais, fronteiras administrativas e vias de circulação de pessoas e bens entre territórios. Destacaram-se no fornecimento de água para consumo humano, irrigação de culturas e enquanto força motriz para fazer funcionar moinhos, azenhas e pisões. O seu valor, na vida das comunidades rurais, foi inquestionavelmente preponderante.

A pesca artesanal, com as suas técnicas e saberes, atesta, também, a importância e profundidade da relação criada com os cursos de água pelas comunidades. Estas aprenderam a sincronizar as suas necessidades com o ciclo de vida das espécies que habitam nos rios.

Atualmente consideram-se três tipos de pesca: lúdica, desportiva e profissional, e nenhuma delas carrega em si, a necessidade da subsistência, que em tempos a pesca representou.

Assente em artes e técnicas de captura transmitidas de geração em geração, a pesca artesanal recorria a equipamentos produzidos pela própria comunidade e desenvolveu um conjunto alargado de artes e saberes que estão em claro desuso.

Pesca à mão, à linha, com redes ou armadilhas e mesmo por envenenamento são vivências que já não fazem parte das nossas comunidades como fizeram outrora. No entanto, subsistem memórias e conhecimentos que importa resgatar como símbolo da memória coletiva de um povo de matriz serrana, agrícola, mas também de relações profundas com os seus rios.

Horário durante a Feira das Colheitas:

• Quinta-feira: 17h00-24h00
• Sexta-feira, sábado e domingo: 10h00-24h00

Horário de visita a partir da Feira das Colheitas: terça-feira a domingo, das 9h30 às 12h30 e das 14h00 às 18h00. Entrada livre.

Concerto produzido e interpretado pela solista e instrumentista Ana Maria Pinto, da “Novaterra, Associação Cultural, Arte e Ambiente”, com o apoio do Mosteiro de Arouca – Património Cultural, I.P., Município de Arouca e RIRSMA.

Entrada livre.

O Coreto de Vila Viçosa acolhe um concerto de duo protagonizado pelos violinistas Matilde Loureiro e Jun Bouterey-Ishido. Serão interpretadas obras de Joseph Haydn, Eugène Ysaÿe e Béla Bartók, de diferentes épocas e estilos, convidando o público a uma experiência musical que ecoará pela beleza da paisagem envolvente.

Em caso de condições meteorológicas desfavoráveis, o concerto realizar-se-á na Capela de São Pelágio, junto ao Coreto.

Este concerto integra o II Ciclo de Música da Freita ao Montemuro – “ECOS entre as SERRAS – Ouvir e Sentir”, promovido pelo Círculo Cultura e Democracia, em parceria com a Câmara Municipal de Arouca, Real Irmandade da Rainha Santa Mafalda, Mosteiro de Arouca, Paróquia de Espiunca e Paróquia de Santa Eulália, com o apoio da CCDR NORTE, I.P. – NORTE PONTUAL.