Dá a conhecer memórias e artefactos da pesca artesanal em Arouca.

Os cursos de água foram, desde sempre, um fator determinante para a fixação das comunidades humanas. Impuseram-se enquanto marcas territoriais, fronteiras administrativas e vias de circulação de pessoas e bens entre territórios. Destacaram-se no fornecimento de água para consumo humano, irrigação de culturas e enquanto força motriz para fazer funcionar moinhos, azenhas e pisões. O seu valor, na vida das comunidades rurais, foi inquestionavelmente preponderante.

A pesca artesanal, com as suas técnicas e saberes, atesta, também, a importância e profundidade da relação criada com os cursos de água pelas comunidades. Estas aprenderam a sincronizar as suas necessidades com o ciclo de vida das espécies que habitam nos rios.

Atualmente consideram-se três tipos de pesca: lúdica, desportiva e profissional, e nenhuma delas carrega em si, a necessidade da subsistência, que em tempos a pesca representou.

Assente em artes e técnicas de captura transmitidas de geração em geração, a pesca artesanal recorria a equipamentos produzidos pela própria comunidade e desenvolveu um conjunto alargado de artes e saberes que estão em claro desuso.

Pesca à mão, à linha, com redes ou armadilhas e mesmo por envenenamento são vivências que já não fazem parte das nossas comunidades como fizeram outrora. No entanto, subsistem memórias e conhecimentos que importa resgatar como símbolo da memória coletiva de um povo de matriz serrana, agrícola, mas também de relações profundas com os seus rios.

Horário durante a Feira das Colheitas:

• Quinta-feira: 17h00-24h00
• Sexta-feira, sábado e domingo: 10h00-24h00

Horário de visita a partir da Feira das Colheitas: terça-feira a domingo, das 9h30 às 12h30 e das 14h00 às 18h00. Entrada livre.

Programa

6 de dezembro

21h30 | Concerto de apresentação do CD “Ecos de um Mosteiro”
Igreja do Mosteiro de Arouca

7 de dezembro

11h15 | Missa solene
Igreja do Mosteiro de Arouca

18h30 | Jantar de Gala
Hotel S. Pedro
Entrada paga. Inscrição obrigatória até 2 de dezembro

6, 7, 8, 13, 14, 20 e 21 de dezembro, na sede da Junta de Freguesia de Tropêço.

Horário:

• Sábado: das 20h00 às 23h00
• Domingos e feriado: 15h00-19h00

Programação de Natal do município disponível aqui.

Sinopse: Farrapo Velho é um espetáculo que invoca uma viagem singular pelo mundo da Gastronomia Natalícia. Farrapo Velho traz as emoções, reflexões e o derradeiro espírito de Natal, através de uma fornada de situações cómicas e piturescas entre estes dois tão distintos Chefs de cozinha: Alecrim e Champignom. Cada um deles irá decidir qual o melhor prato que define o derradeiro espírito de Natal, através de receitas que dão corpo às suas paixões pela comida. O confronto é inevitável. 

Há duas formas distintas de olhar para a comida e a cozinha. São duas formas de olhar a vida. Chef Champignom acredita que o prazer e a beleza da comida só são possíveis através do prazer desfrutado por quem come aquilo que ele confecciona, nos seus pratos e iguarias exóticas. Chef Alecrim pelo contrário, acredita que o prazer e a beleza são o próprio acto de cozinhar, independentemente dos muitos ou poucos ingredientes que possamos ter.

Será que eles chegarão a um consenso, sobre qual a melhor receita para a Ceia de Natal?

Público-alvo: famílias. Entrada gratuita.

Inserido na programação de Natal do Município.